ADVOGADO ANA LÚCIA DE CARVALHO
MACIEL(OAB: 150863/RJ)
RECLAMADO E. B. H. E.
ADVOGADO DENISE LASMAR PRADO
LOPES(OAB: 52930/RJ)
RECLAMADO M. S. O.
RECLAMADO C. D. C. O.
Intimado(s)/Citado(s):
- M. D. P. S.
Tomar ciência do(a) Intimação de ID 5e24fda
Sentença
Processo Nº RTOrd-0101219-59.2017.5.01.0082
RECLAMANTE JOAO DE MORAES MARTINS NETO
ADVOGADO CARLOS EDUARDO DA COSTA
PEREIRA(OAB: 137718/RJ)
ADVOGADO LUIS CARLOS DA COSTA
PEREIRA(OAB: 144424/RJ)
RECLAMADO OPERADOR NACIONAL DO
SISTEMA ELETRICO ONS
ADVOGADO LEANDRO TORRES VIEIRA DO
NASCIMENTO(OAB: 102267-D/RJ)
ADVOGADO CARLOS ALBERTO COSTA
FILHO(OAB: 37836/RJ)
ADVOGADO EDMILSON ANTONIO PEREIRA(OAB:
78464-D/RJ)
ADVOGADO MICHELLE AVELAR VARGAS(OAB:
157152-D/RJ)
ADVOGADO JULIANA PERASSO GOUVEIA
TAVARES(OAB: 183667/RJ)
ADVOGADO PAULA DAYANE MONTEIRO
LIMA(OAB: 187005/RJ)
ADVOGADO LUCIANE MARINHO PEREIRA(OAB:
84571/RJ)
ADVOGADO DRIELI DO NASCIMENTO ALVES
AGUIAR DE LIMA(OAB: 204939/RJ)
Intimado(s)/Citado(s):
- JOAO DE MORAES MARTINS NETO
- OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELETRICO ONS
Vistos etc.
JOAO DE MORAIS MARTNS NETO, qualificado em sua inicial,
acionou a ré, OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO
ONS alinhando as parcelas cumulativas pretendidas, conforme
fundamentação de sua atrial com documentos.
Devidamente citada contesta a ré 28f1019.
Conciliação prejudicada.
Valor da causa fixado, para fins de alçada, conforme o atribuído na
inicial.
Processo com documentos.
Manifesta-se o autor sobre defesa e documentos em ID 3c98350.
Colhido depoimento das partes.
Na audiência registrada em ata de de ID 53d16fa, declararam as
partes que não tinham mais provas a produzir, encerrando-se a
instrução.
Razões finais por memoriais.
Última proposta de conciliação rejeitada.
É o RELATÓRIO. DECIDE-SE.
1 - FUNDAMENTAÇÃO.
Do Mérito.
Trata-se de processo trabalhista onde o autor afirma que foi
obrigado a constituir uma empresa - CEMMA - CONSULTORIA E
ENGENHARIA MELO E MARTINS LTDA, para prestar serviços a
ré, em 2000, tendo começado a laborar para reclamada em
22/03/2000, alegando fraude na contratação, laborando das 8:00 às
17:00 h, de segunda a sexta-feira. Tendo perdurado até 31.03.2015,
com contratação e assinatura de sua CTPS em 01.04.2015 e que
perdurou até 31.03.2017. Alega redução salarial quando do
requerimento de unicidade contratual, aplicação de normas
coletivas, elencando seus pedidos em sua atrial.
A ré se insurge contra as pretensões do autor, pugnando pela
improcedência.
Após essa breve síntese, passa-se a análise:
Das Preliminares.
A CLT possui norma própria, estipulada em seu art.840, §1º, o qual
determina, de forma simples, que a inicial deverá apresentar uma
breve exposição dos fatos e fundamentos do pedido, de forma a
propiciar à parte contrária a possibilidade de contestar o pedido, o
que foi feito nos autos. Outrossim, a ré impugnou especificamente a
postulação contida na inicial, tendo sido garantidos os princípios
constitucionais do contraditório e da ampla defesa, rejeitando-se,
assim, preliminar de inépcia argüida pela ré.
Em que pese a Súmula N° 330 do C.TST, não é possível afastar o
direito constitucional à tutela jurisdicional, consoante o previsto no
art.5°, inc.XXXV, da CF, já sendo pacífico que a quitação do recibo
de rescisão refere-se apenas aos valores nele constantes, estando
em vigor o art. 477, §2°, da CLT, que não pode ser alterado por
mero entendimento jurisprudencial, rejeito.
Quanto prejudicial de mérito, acolho, fixando a data inferior limite
em 31.07. 2012, eis que proposta a ação em 2017, a exceção de
parte declaratória, imprescritível, de FGTS cuja prescrição é
trintenária, observado o biênio e cada caso face aos efeitos
modulativos prescricionais atuais.
Quanto ao pedido de letra Q, não é competência dessa
Especializada a fiscalização de contribuições previdenciárias,
somente a cobrança daquelas inerentes as suas Sentenças,
que obviamente será definidas em dispositivo de sentença,
caso existam. Dessa forma, EXTINGO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no art 485 - IV do NCPC.
No tocante ao pedido de letras R e S, o Plenário do Supremo
Tribunal decidiu, por maioria, que as causas envolvendo entidades
de previdência privada devem ser julgadas pela Justiça Comum,
pela natureza civil do contrato, e não pela Justiça do Trabalho,