2015 - 2017
EFEITO DE DIFERENTES VELOCIDADES DE MOVIMENTO NA CINÉTICA, CINEMÁTICA E ATIVAÇÃO MUSCULAR DE MULHERES JOVENS NO EXERCÍCIO LEG PRESS, Descrição: Este estudo investigou o efeito da velocidade de movimento (VM) na cinética, cinemática e ativação muscular de mulheres jovens durante o exercício de leg press. Avaliando o efeito da VM sob o número de repetições, volume total, sustentabilidade e tempo sob tensão; na curva força-tempo isométrica e ativação eletromiográfica (EMG) pré e pós; nas variáveis cinemáticas: velocidade média concêntrica, propulsiva, frenagem, excêntrica, tempo concêntrico, propulsivo, frenagem, excêntrico; nas variáveis cinéticas: força pico, percentual concêntrico da força pico, impulso concêntrico, propulsivo, frenagem, excêntrico e; na amplitude EMG das fases concêntricas e excêntricas. A amostra foi composta por 15 mulheres (idade 25,0 4,0 anos, massa corporal 58,2 9,4 kg, estatura 1,59 0,06 m, IMC de 22,8 3,0 kg/m2) com experiência prévia em treinamento resistido (Md = 1 a 2 anos; Q1 = 9 a 12 meses; Q3 = mais de 2 anos). As participantes compareceram ao laboratório em seis ocasiões, a primeira consistiu na coleta de dados pessoais e antropométricos, anamnese e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Entre a segunda e quarta visita foram realizadas a familiarização à avaliação da curva força-tempo isométrica, VM e determinação da carga para 15 repetições máximas (15 RM). Nas duas últimas visitas foram realizadas as condições experimentais, as quais consistiram em realizar três séries até a exaustão no exercício leg press com uma carga de 15RM, com VM lenta (VML: 1,25 segundos por fase) e rápida (VMR: mais rápido possível), foi permitido um intervalo entre as séries de dois minutos. Para análise estatística foram utilizados, teste de Wilcoxon e t de Student para volume total e tempo sob tensão, respectivamente. Análise de variância (ANOVA) two-way para: número de repetições e sustentabilidade; variáveis da curva força-tempo e EMG, apresentado como fatores (tempo x condições). ANOVA three-way para as variáveis cinéticas, cinemáticas e ativação durante o exercício (condições x repetições x séries). A VMR possibilitou maior número de repetições e volume total, mas não tempo sob tensão, enquanto a sustentabilidade não foi afetada ao final da sessão, independente da condição. A VMR promoveu maiores valores para as variáveis cinemáticas de velocidade média, concêntrica e propulsiva, em relação a VML; as variáveis de tempo foram menores na VMR, apenas os tempos concêntrico e propulsivo foram afetados ao longo das repetições para VML. Para as variáveis cinéticas a VMR produziu maior força pico e menor percentual concêntrico da força pico; enquanto os impulsos concêntricos, propulsivos e excêntricos foram maiores para VMR. Para ativação, a amplitude EMG concêntrica aumentou para as duas condições ao longo das repetições, já a EMG excêntrica foi maior apenas para VMR. As expressões de força muscular isométricas foram afetadas após as condições, enquanto a ativação mostrou padrão de maior ativação após a VML. A utilização de diferentes velocidades pode favorecer maior estresse metabólico com VMR ou mecânico com VML, além de apresentar diferenças distintas nas variáveis cinéticas, cinemáticas e de ativação, os quais podem ser atribuídos a diferença a intensão de mover a carga com maior ou menor velocidade.. , Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. , Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (6) . , Integrantes: Sebastião da Silva Costa - Integrante / André Luiz Demantova Gurjão - Coordenador / Amanda Virginia de Souza Lima - Integrante / Antonio Gonçalves dos Santos Neto - Integrante / Camila Brasileiro Azevedo - Integrante / Gelbia Cruz Flavio - Integrante / Hiago Andrei de Lima Pereira - Integrante / Jamile Drubi de Souza - Integrante / Laísla da Silva Paixão Batista - Integrante / Matheus da Silva Dias - Integrante / Narcélio Pinheiro Victor - Integrante / Sandra Leite de Oliveira - Integrante.