Roberta Teixeira Nascimento

Formação complementar

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Organização de eventos

Participação em eventos

Comissão julgadora das bancas

Foi orientado por

Produções bibliográficas

• NASCIMENTO, R. T. ; REIS, G. A. ; MATIAS, A. P. S. L. . SUJEITO E ENUNCIADO: A MEMÓRIA DA PRIMEIRA DAMA. MOSAICO (SÃO JOSÉ DO RIO PRETO) , v. 16, p. 739-761, 2017.

• NASCIMENTO, R. T. . O HOSPÍCIO EM DISPUTA: O DISCURSO MÉDICO E A LITERATURA BARRETEANA. In: Sousa, I. V.. (Org.). Letras, linguística e artes: perspectivas críticas e teóricas. 1ed.Ponta Grossa/PR: Atena, 2019, v. 2, p. 132-146.

Projetos de pesquisa

• 2021 - Atual

  Poéticas orais do rap: RAPensando a educação para as relações étnico-raciais, Descrição: Há na cidade de Porto Seguro, Extremo Sul da Bahia, um movimento de rap, Batalhas do Complexo, que abrange grande parte da periferia da cidade. A partir do diálogo com esse movimento cultural e as batalhas promovidas por ele, pretendo refletir sobre os múltiplos aspectos que envolvem esse movimento, encarando-o como um espaço de disseminação de poéticas orais. Buscando um diálogo entre literatura e suas interfaces com esse movimento que é além de musical, igualmente cultural e social. Para compreender uma batalha de rimas como um espaço de socialização de literatura oral pretendo pensar o processo de legitimação das vozes periféricas enquanto produtoras de literatura, com base nos estudos decoloniais. E dessa forma, analisar as contribuições do movimento Batalhas do Complexo para a periferia de Porto Seguro, procurando contribuir para a construção de registros históricos e sociais da periferia de Porto Seguro. O projeto faz parte da linha de pesquisa em Literatura e Interfaces, uma vez que demonstra um caráter interdisciplinar: além de trazer a perspectiva literária, busca demarcação histórica e social desse movimento que enfrenta a dinâmica da cidade de forma a ocupar e decolonizar a hegemonia do saber literário como unicamente escrito, abrindo espaços dialógicos com a literatura crítica contemporânea. , Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. , Integrantes: Roberta Teixeira Nascimento - Coordenador / Paulo Roberto Alves dos Santos - Integrante.

• 2017 - 2018

  Ficções do Eu: literatura e subjetivação no século XX, Descrição: Este projeto é um desdobramento da pesquisa de dedicação exclusiva sobre literatura no século XX. Visa a construir uma base teórica sobre narrativa e subjetividade, a partir de textos literários que foram divulgados inicialmente na forma de diários. Esta interseção entre diário (como texto referencial) e literatura (texto ficcional) é importante de ser verificada, pois nos leva a considerar a linguagem como um instrumento através do qual os modos de narrar a si mesmo também são meios de construir a si mesmo, tal como acontece na linguagem dita literária. Desta forma, o que se entende tradicionalmente como típico da literatura é um dado da linguagem em geral e não o contrário; os meios pelos quais nós narramos nossas histórias de vida e acreditamos construir nossa identidade (como um dado pessoal e historicamente definido) é clivado pelas estratégias tipicamente creditadas à literatura. A subjetividade que emerge, portanto, pertence menos ao sujeito do que às condições de possibilidade oferecidas pela língua. Nesse sentido, todo texto seria autobiográfico, pois o referente atuaria como um efeito da linguagem literária mais do que um atestado da veracidade do texto. Ao explorar essa conexão ente vida e ficção, questões como ética e sociabilidade são importantes, pois se a razão de toda linguagem é a comunicação, a narrativa pessoal é uma maneira de reagir à interpelação do outro que clama pela inteligibilidade do sujeito. A falha dessa comunicação seria, logo, a construção de sujeitos ilegítimos, incapazes de construir sua narrativa pessoal de acordo com os protocolos tradicionais que regem a língua e a narratividade. Esta pesquisa utiliza como objeto diários escritos por pessoas pertencentes a grupos minoritários (mulheres, negros, homossexuais e deficientes mentais) para demonstrar como a narrativa pessoal tenta atingir o outro ao erigir sujeitos que não são percebidos socialmente como válidos. O diário foi a forma escolhida por ser, paradoxalmente, um texto sem destinatário que, ao mesmo tempo, tem a capacidade de atingir o grande público. A não destinação, nesse caso, qualifica esse tipo de texto como exemplo de toda literatura em geral, motivo pelo qual são hoje vendidos e lidos como textos literários. Os diários escolhidos para análise foram escritos ou publicados desde o século XIX até o XX, escritos por Helena Morley (Minha vida de menina), Lima Barreto (Diário dos mortos e cemitério dos vivos), Tulio Carella (Orgia), Carolina Maria de Jesus (Quarto de despejo) e Maura Lopes Cançado (Hospício é Deus). As bases teóricas são a desconstrução derridiana, os Estudos Culturais e as teorias de subjetivação e ética de J. Butler. , Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. , Alunos envolvidos: Graduação: (2) . , Integrantes: Roberta Teixeira Nascimento - Coordenador / Leandro Soares da Silva - Integrante., Número de produções C, T & A: 1