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2018 - 2021
Rastros e cinzas da oculta Feira dos Remédios (1650-1730), Descrição: Na pesquisa se abordam as razões do arraial ser esquecido e após incorporar outras acepções, hoje se trata por Cidade de Feira de Santana, Estado da Bahia. Vestígios dessa época colonial se mantêm, de modo a na metodologia se usar fontes escritas, orais e iconográficas, teoria de um especialista em memórias e por fim conclui-se, que o casal Barbosa de Araújo, aos quais se atribui a fundação de tal arraial, isso não se confirma, mas, aos nativos Payayá e jesuítas pelo furriel vigiados, elevando a caça de ervas, o embrião levar nome Feira dos Remédios e Portugal anexar áreas espanholas, pelo temor do Sacro Império se apossar. A tecnologia dos paulistas estava à frente das demais capitanias, com a produção de projéteis de ferro, contudo, havia o uso das itapororocas (balas de pedra) como projéteis e sua burilaria na serra do mesmo nome, hoje serra de São José. O reino confiscou posses na aldeia e no século XVIII, depois dele destruído, mudou-se o nome para Sant?ana da Feira. É dada ênfase à identidade legada pelos Payayá a sua prole conhecida por Tabaréu, no setor urbano concentrada, depois da República promover o setor industrial, que levou a danos maiores.. , Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. , Integrantes: Jaime Magalhaes Morais - Coordenador / Robérico Celso Gomes - Integrante.
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2017 - 2019
O IDIOMA TUPINAMBÁ NA COLONIZAÇÃO, Descrição: Têm-se nessa pesquisa o objetivo de expandir ou corrigir, a tradução de certos termos empregados pelos primeiros habitantes do Brasil, nos anos iniciais da colonização, que por sua vez sofria influência dos inimigos fronteiriços Tapúya e melhor entender o processo de catequese ministrado pelos religiosos Católicos nos sertões, como a extensão do seu emprego dentro da Língua Geral, para acrescentar contribuições etimológicas a vocábulos da Língua Portuguesa, que hoje dela abarca, vasta raiz.. , Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. , Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) . , Integrantes: Jaime Magalhaes Morais - Integrante / GOMES, Robérico Celso - Coordenador.
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2017 - Atual
Memórias de Manoel Babão, Descrição: Manoel Babão, assim era mais conhecido por todos, na área da povoação de Sete Portas, distrito de Jaguara, no Município de Feira de Santana, Estado da Bahia. Tinha baixa estatura, ombros largos, mestiço de branco e negro de cútis cobreada, amado pelas crianças, de fala desembaraçada quando lúcido, se ocupava como pedreiro fazendo reboco nas paredes, apenas usando colher como ferramenta, conforme pode-se verificar na sede da fazenda Agostinho Duarte, a mais recente. Era famoso pelos contos e estórias tradicionais, que enchiam de alegria as noites enluaradas no campo, quando retornava da faina diária. Aqui se pretende uma homenagem póstuma, como forma de resgatar parte desses contos, ainda povoando o imaginário de adultos atuais, infantes do período, que com ele conviveram e se recordam saudosamente, não só das narrativas, mas principalmente do seu desempenho teatral, enquanto atuava. Bom tempo viveu na referida fazenda, com a prole dividida em dois matrimônios. , Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. , Integrantes: Jaime Magalhaes Morais - Coordenador.
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2017 - Atual
Lucas entre tabaréus e tubarões, Descrição: Lucas Evangelista ou Lucas da Feira como é mais conhecido, foi um indivíduo negro, de berço escravo que viveu no século XIX, na Vila de Sant'ana da Feira, atualmente Cidade de Feira de Santana, no Estado da Bahia, local incluso nos domínios dos povos Payayá, até fins do século XVIII. Na adolescência escapou do cativeiro formando um bando de salteadores, que promoveu vários crimes na região, na década de 40 do século XIX, quando preso e condenado à forca, pelo Império. No entanto, suas relações se estendiam desde as camadas mais pobres da sociedade, como entre setores da elite, concentrando suas investidas, no saque aos negociantes de gado e tropeiros gerando mitos, pela falta de ciência dos fatos, os encaminhamentos dados ao processo de condenação e os recursos que utilizava para se livrar da perseguição. Isso faz ser tido, como um dos mais sagazes líderes do incipiente movimento do cangaço no Estado da Bahia, ainda lembrado como um período nefasto e ponto de controvérsias históricas, nesse Município. Nesta análise se objetiva identificar a que se deveu seu perfil pregresso e as influências danosas que ele sofreu, tomando por referencial teórico a dissertação da historiadora Zélia Jesus de Lima, de nome Lucas Evangelista: o Lucas da Feira, estudo sobre a rebeldia escrava em Feira de Santana 1807-1849. Como metodologia, a obra Pesquisa Social, teoria, método e criatividade de Maria Cecília de Souza Minayo e por fontes, depoimentos de moradores atuais.. , Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. , Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) . , Integrantes: Jaime Magalhaes Morais - Coordenador / Robérico Celso Gomes - Integrante.
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2017 - Atual
IMPACTOS DA INVASÃO LIBERAL, À CASA DO TABARÉU-BAHIA (1820-1850), Descrição: Os anos que se seguiram à guerra de independência baiana do reino de Portugal, não se constituem como um período de retorno da convivência pacífica dos seus habitantes, no território da Província, mas, um prolongamento do movimento, que ora se arrefecia, ou provocava novos levantes em lugares distintos. A guerra se por um lado trouxe economicamente grandes prejuízos, por outro se mostraria rico de novas produções tecnológicas e políticas, que levaram a antiga nobreza a perder seu papel de setor privilegiado e condutor dos destinos da então Província, para ceder espaço a uma nova elite, com projeto mais adequado a realidade internacional. Alí perto, no Tabuleiro Paiaiá, os habitantes tabaréus, da povoação de Sant?ana da Feira, se ressentiriam das transformações econômicas, em função de terem outras práticas até então e sua elevação à vila, se tornaria responsável por sacrifícios de parcela significativa da população.. , Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. , Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) . , Integrantes: Jaime Magalhaes Morais - Integrante / Robérico Celso Gomes - Coordenador.
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2014 - 2016
MEMÓRIAS DE TABARÉUS: TRABALHO E LAZER NOS TABULEIROS DE FEIRA DE SANTANA ? BAHIA (1950 ? 1990), Descrição: O tabaréu é o indivíduo que, tendo herdado e mantido os hábitos da miscigenação entre indígenas, judeus e ciganos, ainda vive no tabuleiro ? região propícia ao sedentarismo em razão das características da vegetação e dos riachos existentes. A identificação como tabaréu é uma forma discriminatória e pejorativa de tratar aqueles que habitam fora do litoral, dos centros urbanizados e/ou fazem uso de termos coloquiais. Assim como os Tapuias Paiaiás, grupo indígena que ocupava os sertões da Bahia, os tabaréus foram distinguidos por seus hábitos e vivências, tornando-se caricaturas regionais. Assim, o presente texto tem como objetivo analisar a memória dos habitantes de parte do atual município de Feira de Santana e seus arredores, especialmente os das cidades de Santa Bárbara e Tanquinho, localizadas no Estado da Bahia. Essa região e seus territórios contíguos, eventualmente abrangidos pela pesquisa, serão denominados de tabuleiro feirense, e os indivíduos que as ocupam serão identificados como tabaréus, tendo em vista a forma como os sertanejos dessa região são reconhecidos. Propõem-se, aqui, conhecer o cotidiano dos tabaréus, por intermédio de suas memórias, e analisar se eles, ao longo de sua vivência, se constituíram como um grupo social e elaboraram uma memória coletiva própria sobre suas condições de trabalho, subsistência e lazer. A investigação teve como fonte principal 12 depoimentos cedidos por moradores da zona urbana e rural, dos municípios acima referidos, na faixa etária entre 53 e 93 anos. A pesquisa demonstrou que os tabaréus, remanescentes no tabuleiro feirense, guardam memórias mais ou menos estabelecidas entre os anos 1950 e 1990, as quais se caracterizam como uma forma de identidade assumida, não obstante a depreciação de sua cultura. Muitos, já integrados à zona urbana ? vivendo na periferia das cidades, em condições deficitárias ?, ainda preservam a memória dos costumes tabaréus e assumem com naturalidade a alcunha de um grupo que encontrou no relevo, na hidrografia, na linguagem, no trabalho e no lazer um ponto comum de identidade. As memórias que permanecem, no entanto, estão desaparecendo com as gerações atuais, memórias estas que, em função das dificuldades de se manterem no meio rural, se diluem em novas formas de migração ou na imposição de novos hábitos e novas tecnologias no espaço urbano, o que condiciona distanciamento e falta de contato com seus marcos de memória, legando ao esquecimento toda uma tradição.. , Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. , Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) . , Integrantes: Jaime Magalhaes Morais - Integrante / José Alves Dias - Coordenador.
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2011 - 2012
Gênese do tabaréu, Descrição: O desafio aqui é identificar a gênese do termo tabaréu, suas características e relações desse indivíduo, com as demais etnias, que imigraram para o Brasil. A guerra para averbação dos territórios à colônia forçou a concentração das populações em aldeias jesuíticas, que mais tarde formaram cidades. Dessas mesmas lutas que visavam subjugar povos nativos, resistentes no interior da colônia, emergiu a figura do tabaréu, ainda na atualidade remanescente do cruzamento entre as várias etnias, que temia o meio urbano, local de cativeiro, longe de suas raízes rurais. Mas ironicamente, Feira de Santana no Estado da Bahia, emergiu como povoação, da concentração desse grupo. Nos períodos que se sucederam na história brasileira, rara representação política obtiveram, junto ao Estado, que se negou a contemplar suas queixas e pelo contrário, o advento republicano mantém e acentua a perseguição, resgatando do período colonial, arcaicas formas de dominação e exclusão do grupo.. , Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. , Integrantes: Jaime Magalhaes Morais - Integrante / Robérico Celso Gomes - Coordenador.
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2009 - 2011
Memórias de uma Cristã nem tão Nova, Num Sertão nem tão Velho, Descrição: Usando a técnica do depoimento para catalogação dos relatos de uma anciã de 94 anos, foi possível produzir uma obra sobre as memórias remanescentes do século XIX, na zona rural de Feira de Santana em razão de grande parte delas serem descrições da sua avó materna, nascida em meio a este século. O estudo contém certas especificidades característica da região, devido sobretudo a lucidez da depoente (lecionou pelo Município grande parte da vida), devido a narrativa carecer de certo discernimento para juntar os fragmentos e dar conta de tecer o discurso. Assim surgiu a ideia da pesquisa subsequente, denominada A Bela e a Feira, de cunho abrangente as demais pesquisas.. , Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. , Integrantes: Jaime Magalhaes Morais - Integrante / GOMES, Robérico Celso - Coordenador.